sábado, 28 de abril de 2012

O Cássio e a Rosa

O Cravo Cássio ao conhecer a Rosa Reylla aprendeu que um amor verdadeiro exige paciência.
A Rosa Reylla ao conhecer o Cravo Cássio aprendeu que uma rosa deve ser tratada com amor e carinho.
O Cravo Cássio ao aproximar-se da Rosa Reylla descobriu que a inocência não é fraqueza.
A Rosa Reylla ao aproximar-se do Cravo Cássio descobriu que o forte tem que ser inocente.
O Cravo Cássio sabia que amizade não é algo imutável, pode haver alterações com o passar do tempo.
A Rosa Reylla sabia que amizade é algo mutável, mas tinha medo dessas alterações que o tempo faz.
O Cravo Cássio tem seu ego lá em cima, sabe que é bom, mas quer que os outros também o saibam.
A Rosa Reylla tem potencial grande, porém dúvida deles mesmo sabendo que somos do tamanho dos nossos sonhos.
O Cravo Cássio tem alma de criança, tudo em nome de sua amada que ainda o chama de bebê.
A Rosa Reylla finge ser madura só para que seu amado nunca cresça a ponto de caber nos seus braços.
O Cravo Cássio respeitou o tempo, tudo por ter certeza que ele é o maior dos mestres que se pode ter.
A Rosa Reylla resolveu enfrentar o tempo tudo porque ela já havia esperado demais, e vai que ele vai embora!
O Cravo lutou pela Rosa como um príncipe deve lutar pela sua princesa, respeitando suas escolhas.
A Rosa foi de encontro ao Cravo por reconhecer o quanto este lutou de maneira limpa por seu amor.
O Cravo e a Rosa são diferentes, mas são flores de um mesmo jardim chamado amor.
O Cássio e a Reylla estão construindo um sentimento seguro, sem cobranças absurdas e com aceitação humilde. Agora, eu simples jardineiro fico a pensar: Existe nesse jardim algo mais belo do que o Cravo e a Rosa?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Realçar sempre os defeitos das pessoas e nunca as suas qualidades.

 
Ora, sabemos muito bem que quando queremos encontrar defeitos numa dada pessoa, para criticá-la por causa deles, facilmente os encontramos. Basta procurá-los. Afinal, como bem diz o ditado popular: quem procura, acha. Entretanto, creio não ser este o melhor caminho para se ajudar alguém. Aliás, não conheço, pessoalmente, ninguém que tenha melhorado como pessoa, pelo fato de ter sido criticado ou corrigido ou, menos ainda, por ter sofrido algum tipo de humilhação por conta dos seus erros. Ao contrário, o que percebemos, em geral, é que ninguém gosta de ser criticado, mesmo dizendo que sim. E quando alguém usa aquele conhecido "chavão" de que aceita quaisquer críticas, desde que sejam construtivas, como a expressão "crítica construtiva" é muito subjetiva, é a mesma coisa que dizer: longe de mim com suas críticas. Por outro lado, é sempre bom lembrar que, na maioria das vezes, quando criticamos recorrentemente as pessoas, no fundo, estamos criticando a nós mesmos, aos nossos próprios defeitos não reconhecidos, não aceitos, não assumidos e, por isto mesmo, projetados nos outros. A sabedoria popular já diz que "quando apontamos um dedo contra alguém, têm pelo menos três outros apontando contra nós". No mais, já está provado e comprovado que ninguém muda ou corrige ninguém. Toda mudança verdadeira é fruto de uma caminhada pessoal, de um desejo, uma convicção, uma tomada de consciência.